Aegea anuncia programas prioritários dos primeiros 100 dias de operação
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A Aegea, nova controladora da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), anunciou nesta terça-feira (11) em coletiva de imprensa os pilares do trabalho para os primeiros 100 dias de operação. O investimento destinado pela empresa ao funcionamento e qualificação da infraestrutura de abastecimento de água e expansão do sistema de esgotamento sanitário é de R$ 1,5 bilhão ao ano, totalizando R$ 15 bi até 2033, prazo estabelecido por lei federal para a universalização dos serviços de saneamento no Brasil. O valor é mais que o dobro do investimento anual máximo da história da Corsan (R$ 643 milhões).
Divididas em três eixos de atuação, as iniciativas contemplam a entrega de um pacote de 356 intervenções, contemplando os 317 municípios atendidos pela Corsan; a ativação do Plano Litoral, com o objetivo de implantar um novo sistema de tratamento e dispersão de esgoto no Litoral Norte; e os primeiros passos do Plano de Resiliência Hídrica, cujo foco são ações de combate à falta d’água e o fim do uso estrutural de caminhão pipa.
O trabalho dedica-se a iniciar uma transformação nos indicadores do serviço de saneamento básico no Estado. O Rio Grande do Sul está bem abaixo da média Brasil (55,8%) em atendimento da população com rede de esgoto: somente 34,1% dos gaúchos têm acesso a esse serviço básico. Na área Corsan, o índice é ainda menor: 19,8%. Além disso, somente 25,3% do esgoto gerado é tratado, metade da média Brasil (51,2%). Já na área Corsan, 84,4% do esgoto coletado é descartado sem tratamento na natureza.
De acordo com Leandro Marin, vice-presidente de Operações do Grupo Aegea, “o principal investimento a ser feito diz respeito aos problemas relacionados à falta de cobertura da rede de esgotamento sanitário, mas também o combate à insegurança hídrica e seus impactos, como a falta d´água, a intermitência do abastecimento e outros problemas crônicos de diversas regiões do Estado”, destaca.
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