O diretor-presidente da Corsan, Roberto Barbuti, esteve entre os painelistas que trataram da participação do setor privado no saneamento, durante o 31º Congresso da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), na tarde desta terça-feira (19). Em sua manifestação o dirigente da Companhia falou sobre a realidade da empresa e ressaltou que o setor de saneamento ficou para trás em investimentos, criando situações desiguais e, por consequência, estamos numa condição muito aquém da desejada.
Sobre a regionalização e os aditivos aos contratos com os municípios, conforme está previsto no novo marco regulatório, Barbuti enfatizou que há necessidade de uma segurança jurídica nesses documentos, afinal, no caso da Corsan, os investimentos previstos para alcançar a universalização dos serviços de água e esgotos são da ordem de R$ 11 bilhões até o ano de 2033, o que representa o triplo do ritmo anual da Companhia.
Sobre as várias alternativas para se alcançar esses objetivos, o presidente da Corsan afirmou que “não existe uma melhor que outra, mas sim a mais adequada. Todas as opções são válidas, desde que factíveis”. Nesse sentido lembrou que “loucura é imaginar atingir resultados diferentes fazendo do mesmo jeito”. Por fim Barbuti ressaltou o êxito da Parceria Público-Privada (PPP) da Região Metropolitana, na qual obras de esgotamento sanitário estão sendo inclusive antecipadas.
Sob a coordenação do vice-presidente da Abes São Paulo, Luiz Roberto Pladevall, também foram painelistas o professor Rui Cunha Marques, da Universidade de Lisboa; Rogério de Paula Tavares, vice-presidente de Relações Institucionais de da Aegea; e Roberto Tavares de Souza, superintendente da Metropolitana Centro da Sabesp e ex-presidente nacional da Abes.
A Corsan é patrocinadora do 31º Congresso da Abes, realizado em Curitiba, e também está representada no evento pelos diretores de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Liliani Cafruni, e de Expansão, André Borges; pelo engenheiro Ricardo Rover Machado, diretor da Abes-RS e coordenador geral da Câmara Temática de Gestão e Controle de Perdas e Eficiência Energética; pelo assessor da Presidência Sandro Camargo, coordenador geral da Câmara Temática de Indicadores de Desempenho para o Saneamento Ambiental, e por outros representantes, além da participação por meio de trabalhos técnicos elaborados por funcionários da Companhia.